Edição e Texto: A. LUIZ
Fotografia: A. LUIZ
Quem precisa utilizar os barcos na travessia do Rio Parnaíba na cidade de Parnarama no Maranhão para chegar ao Povoado Porto de Mangueira no Piauí, e vice-versa, está correndo sério risco de sofrer acidentes. É que os barcos utilizados nessa travessia, estão em péssimos estado de conservação, pelo que se vê, as embarcações são de fabricação artesanal e sem nenhum critério técnico, equipadas com motores estacionários obsoletos e com dificuldades de funcionamento. O barulho, a trepidação e a fumaça que sai do escapamento dos motores, causam bastante desconforto aos passageiros.
Para aumentar mais ainda essa possibilidade, a superlotação, a não orientação aos passageiros quanto ao uso dos equipamentos de segurança e a falta de habilidade dos condutores; além das condições de navegabilidade nessa época do ano no Rio Parnaíba, são fatores que contribuem consideravelmente para aumentar os riscos de acidentes.
As rampas de embarque e desembarque é outro fator que chama atenção por não ter nenhuma estrutura capaz de oferecer o mínimo de segurança aos passageiros. O pior mesmo, é quando a embarcação começa a se movimentar, a sensação de insegurança toma conta dos passageiros a medida que o barco vai se afastando da margem, basta olhar no rosto dessas pessoas para se ter uma dimensão dos riscos que estão correndo e o nervosismo toma conta de todos. No local, não há nenhuma equipe de salvamento. Na hipótese de um acidente a tragédia é praticamente inevitável. Os equipamentos de segurança ficam amarrados dentro do barco e não são distribuídos aos passageiros que, na sua maioria, nem sabem para que servem.A Capitania dos Portos do Piauí, com sede em Parnaíba-PI, é quem faz a fiscalização e liberação das embarcações que, pelo visto, não passa de mera formalidade burocrática.
Para se correr todos esses riscos, basta pagar r$ 1,00, ter muita coragem, contar com a sorte e pedir à DEUS para que não aconteça o pior.
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