O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal abriu, na tarde desta terça-feira (10), processo disciplinar por quebra de decoro contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Demóstenes terá 10 dias úteis para se defender, a partir da notificação da comissão.
Demóstenes é suspeito de participar de esquema de jogos ilegais, como o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, comandado pelo empresário Carlos Ramos Araújo, o Carlinhos Cachoeira. Gravações da Polícia Federal revelam a ligação entre o senador e o bicheiro e apontam, inclusive, que Demóstenes recebia dinheiro de Cachoeira e atuava em favor dele.
O relator será decidido por sorteio, já que nenhum senador queria o trabalho de julgar os colegas.
A comissão está sendo presidida pelo senador Antônio Valadares (PSB-SE), que é o parlamentar mais velho da comissão. Ele assumiu o cargo que era do PMDB, já que o partido não quis indicar ninguém para a presidência.
O cargo de presidente está vago desde setembro do ano passado, mês em que o senador João Alberto (PMDB-MA) deixou a Casa para ocupar um cargo no governo de Roseana Sarney. O vice-presidente e atual presidente interino, senador Jayme Campos (DEM-MT), se declarou impedido de decidir por pertencer ao partido de Demóstenes – até o início do mês o senador goiano era o líder do DEM no Senado. No último dia 3 de abril, ele pediu desfiliação do partido para evitar um processo de expulsão.
Assim que assumiu o novo posto na Comissão de Ética, Valadares prometeu que não haverá nenhum privilégio para um ou outro senador. Demóstenes é suspeito de participar de esquema de jogos ilegais, como o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, comandado pelo empresário Carlos Ramos Araújo, o Carlinhos Cachoeira. Gravações da Polícia Federal revelam a ligação entre o senador e o bicheiro e apontam, inclusive, que Demóstenes recebia dinheiro de Cachoeira e atuava em favor dele.
O relator será decidido por sorteio, já que nenhum senador queria o trabalho de julgar os colegas.
A comissão está sendo presidida pelo senador Antônio Valadares (PSB-SE), que é o parlamentar mais velho da comissão. Ele assumiu o cargo que era do PMDB, já que o partido não quis indicar ninguém para a presidência.
O cargo de presidente está vago desde setembro do ano passado, mês em que o senador João Alberto (PMDB-MA) deixou a Casa para ocupar um cargo no governo de Roseana Sarney. O vice-presidente e atual presidente interino, senador Jayme Campos (DEM-MT), se declarou impedido de decidir por pertencer ao partido de Demóstenes – até o início do mês o senador goiano era o líder do DEM no Senado. No último dia 3 de abril, ele pediu desfiliação do partido para evitar um processo de expulsão.
— Qualquer representação que seja apresentada dentro do regimento em anuência aos trâmites legais não sofrerá nenhum bloqueio e não haverá qualquer tentativa de impedir sua tramitação, conforme o padrão desta comissão e também da minha vida pública.
Os senadores da oposição Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) comemoraram a instauração do processo e lembraram que já estão colhendo assinaturas para abertura de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar a ligação de parlamentares com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Fonte: R7
Edição: Antonio Luis
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