Morte de Décio Sá teria sido encomendada a pistoleiro por 100.000 reais
O jornalista Décio Sá (Reprodução)
O pistoleiro Jhonathan Silva, de 24 anos, preso na quarta-feira acusado de ser o executor do jornalista Décio Sá, morto com cinco tiros no dia 23 de abril, em São Luís, no Maranhão, confessou para a polícia ter cometido mais de vinte assassinatos. Segundo informações doJornal da Globo, todos os crimes teriam sido encomendados - inclusive a morte de Sá, que teria custado 100.000 reais.
Na manhã de quarta, a polícia do Maranhão prendeu sete acusados de envolvimento no assassinato do blogueiro e jornalista do diário O Estado do Maranhão (ligado à família Sarney). Outro suspeito de participar do crime foi executado na noite de segunda-feira - Valdênio José da Silva estava em casa ao lado da mulher quando um homem efetuou cinco disparos por uma janela entreaberta da residência.
Motivação - O empresário Glaúcio Alencar Pontes, de 34 anos, que também é policial e ex-vereador no interior do Maranhão; e o pai dele José de Alencar Miranda Carvalho, 72, são acusados de serem os mandantes. O sócio de Gláucio, Raimundo Sales Charles Júnior - conhecido como Junior Bolinha - 38, Fábio Aurélio do Lago Silva, 32, e Airton Martins Monroe, 24, são acusados de agenciar o pistoleiro profissional Jhonathan de Souza Silva, 24, que executou o crime. Um policial militar, o capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, que era subcomandante do Batalhão de Choque da PM maranhense, teria fornecido a arma calibre .40 usada na ação.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, Décio Sá sabia do envolvimento de Gláucio com o assassinato do agiota Fábio dos Santos Brasil Filho, que contratou o mesmo pistoleiro para matar Gláucio. Como Brasil deu calote em Jhonathan, este procurou Gláucio, que pagou para matar o agiota. Sá teria dito a Gláucio que sabia sobre a ação e foi executado.
Fonte: Veja Online
Edição: Antonio Luis
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