Lula, Alencar e Dilma |
Os médicos do hospital Sírio-Libanês liberaram Alencar para o evento. Na prefeitura, ele fez um discurso emocionado, intercalando humor e saudosismo, após receber a medalha 25 de Janeiro.
Seus problemas de saúde deram o tom da fala. "Eu tive problemas muito sérios. Hoje fazem exatos três meses, 90 dias, que estou internado. Quando fiquei sabendo que o ex-presidente Lula e a nossa presidente, Dilma, viriam para a homenagem, eu chorei de emoção."
"Se eu morrer agora, eu vou morrer feliz. A situação não poderia estar melhor, está tudo mundo rezando por mim", afirmou.
Alencar se disse fiel a um conselho de Lula, de quem foi vice por oito anos (2003-2010). "[Ele] me disse que não se deve fazer discursos nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que entristeçam."
O ex-vice elogiou, ainda, a iniciativa do prefeito Gilberto Kassab (DEM) de lhe entregar a medalha e a participação de Alckmin.
Antes de Alencar discursar, o tucano afirmou que gostaria de tomar uma cachaça com o político. "Se Deus quiser, daqui a pouco vamos poder comemorar com aquela boa, aquela amarelinha."
Esse será o único compromisso oficial de Dilma na cidade. Até agora, ela só fez uma aparição pública fora do Palácio do Planalto desde a posse: no Estado do Rio, após as devastações causadas por enchentes na região serrana.
Fonte: Folha Online/180 Graus The-PI
Edição: Antonio Luis
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