O governo do Irã anunciou a suspensão da pena de enforcamento contra Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e homicídio. A notícia foi dada nesta segunda (17), pela deputada iraniana Zohre Elahian através de carta enviada à presidente Dilma Rousseff, a deputada faz parte da comissão de direitos humanos do parlamento do Irã. Na carta, a deputada disse que a pena de enforcamento foi suspensa devido ao perdão dos filhos dela. A Anistia Internacional diz que o Irã é o segundo país que mais usa a pena de morte no mundo, atrás apenas da China. Em 2008, pelos menos 346 pessoas foram executadas. As autoridades iranianas rejeitam as acusações de abusos aos direitos humanos, e alegam estar seguindo a lei Islâmica. O caso de Sakineh abalou ainda mais as relações entre o Irã e o Ocidente, já prejudicadas por causa do programa nuclear iraniano, que os EUA e seus aliados temem estar voltados para desenvolvimento de armas nucleares. Teerã insiste no caráter pacífico de suas atividades.
Fonte: MN
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