O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta sexta-feira (28) que irá disputar a reeleição para o quarto mandato como presidente da Casa. Prestes a fazer 81 anos, em abril, Sarney admite que não chega a estar “animadíssimo” com a missão e diz encarar o novo período como um “sacrifício”.
“Não digo animadíssimo [com a reeleição]. Para mim, é um sacrifício que estou fazendo e espero que cada vez mais eu possa ajudar o Senado, o país e a Presidência da Casa”, disse Sarney, em entrevista ao chegar no Senado na manhã desta sexta.
Para o peemedebista, a missão de presidir o Senado reserva “uma carga de trabalho muito grande”. Ele admite que a Casa tem “grandes problemas na área administrativa”. “ Eu já fui presidente várias vezes e hoje já tenho uma certa idade. Para mim, é uma carga de trabalho muito grande e que nós temos que arcar para dirigir uma Casa com política colegiada e ao mesmo tempo com grandes problemas na área administrativa”, afirmou.
Denúncias
Em 2009, quando foi eleito para o terceiro mandato no comando do Senado, Sarney enfrentou uma onda de denúncias de favorecimento de aliados políticos, parentes e até suspeitas de desvio de recursos públicos na fundação que leva o seu nome e tem a missão de organizar um memorial de sua vida política. Apesar das pressões, se manteve no cargo com o respaldo político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A eleição da nova mesa diretora do Senado está marcada para ocorrer no próximo dia 1º de fevereiro. Até o momento, não há notícia de outros senadores interessados em disputar o comando da Casa com Sarney.
Questionado se teria o apoio do Planalto para a nova gestão, Sarney disse que os poderes são independentes e que não precisou consultar a presidente Dilma Rousseff para tomar a decisão de concorrer. Sarney disse que, se for reeleito, vai trabalhar pela aprovação da reforma política e terá como prioridade votar projetos relacionados a prevenção de catástrofes climáticas: "O grande enfoque vai ser a discussão dos problemas importantes que estão esperando uma decisão do Congresso Nacional. O primeiro deles é o problema das enchentes, da segurança nacional e da reforma política. Se não se faz no primeiro ano de cada legislatura, não se faz mais."
Fonte: MN/The-PI
Edição: Antonio Luis
“Não digo animadíssimo [com a reeleição]. Para mim, é um sacrifício que estou fazendo e espero que cada vez mais eu possa ajudar o Senado, o país e a Presidência da Casa”, disse Sarney, em entrevista ao chegar no Senado na manhã desta sexta.
Para o peemedebista, a missão de presidir o Senado reserva “uma carga de trabalho muito grande”. Ele admite que a Casa tem “grandes problemas na área administrativa”. “ Eu já fui presidente várias vezes e hoje já tenho uma certa idade. Para mim, é uma carga de trabalho muito grande e que nós temos que arcar para dirigir uma Casa com política colegiada e ao mesmo tempo com grandes problemas na área administrativa”, afirmou.
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Em 2009, quando foi eleito para o terceiro mandato no comando do Senado, Sarney enfrentou uma onda de denúncias de favorecimento de aliados políticos, parentes e até suspeitas de desvio de recursos públicos na fundação que leva o seu nome e tem a missão de organizar um memorial de sua vida política. Apesar das pressões, se manteve no cargo com o respaldo político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A eleição da nova mesa diretora do Senado está marcada para ocorrer no próximo dia 1º de fevereiro. Até o momento, não há notícia de outros senadores interessados em disputar o comando da Casa com Sarney.
Questionado se teria o apoio do Planalto para a nova gestão, Sarney disse que os poderes são independentes e que não precisou consultar a presidente Dilma Rousseff para tomar a decisão de concorrer. Sarney disse que, se for reeleito, vai trabalhar pela aprovação da reforma política e terá como prioridade votar projetos relacionados a prevenção de catástrofes climáticas: "O grande enfoque vai ser a discussão dos problemas importantes que estão esperando uma decisão do Congresso Nacional. O primeiro deles é o problema das enchentes, da segurança nacional e da reforma política. Se não se faz no primeiro ano de cada legislatura, não se faz mais."
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