Desde a fase de pesquisa de ouro e posterior instalação que as duas empresas mineradoras vêm sendo acompanhadas de perto pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Secretaria de Estado de Minas e Energia, parceiros na fiscalização de todos os empreendimentos de exploração mineral instalados no Maranhão.
Aurizona
A Aurizona gera, atualmente, 750 postos de trabalho no Maranhão, sendo que mais de 660 vagas são ocupadas por pessoas da microrregião no entorno do projeto. No período de implantação da Mina de Piaba, chegaram a ser gerados até 800 empregos diretos e 2.400 indiretos.
De acordo com Denison Galo, gerente de Produções da Aurizona, a instalação da empresa em Godofredo Viana proporcionou grande incentivo para o consumo de produtos locais, melhoria das vias de acesso regionais, inserção de novas relações de trabalho com a absorção de mão de obra local e a melhoria da renda per capita na região.
Na fase de implantação da sua unidade industrial, a Aurizona empregou recursos da ordem de R$ 171 milhões, com o recolhimento de mais de R$ 13 milhões em impostos. Com a produção efetiva, já foram recolhidos mais de R$ 810 mil em impostos sobre extração de recursos minerais (CFEM) nos últimos 12 meses. Conforme explicações de Jomar Feitosa, o recolhimento de impostos propicia grande incremento da receita municipal e gera dinamização das atividades econômicas no entorno do empreendimento.
A mina da Aurizona, já plenamente licenciada e em operação, conta com uma usina de beneficiamento com capacidade de produção anual de 60.000 Oz (Onças Troy) de ouro, alojamentos, equipamentos de geração e transmissão de energia (69Kv), escritórios, laboratório próprio, além de barragem de rejeitos para conter os efluentes resultantes de todo o processo. Atualmente os recursos minerais conhecidos correspondem a mais de 1,2 milhão de Oz de ouro.
Ainda este ano, a previsão é de que o investimento na pesquisa mineral da Aurizona supere R$ 18 milhões, ampliando os recursos lavráveis no projeto.
Jaguar iniciou instalação este ano
A empresa Jaguar, segunda visitada pelo diretor do DNPM, Jomar Feitosa, e o secretário de Minas e Energia, Ricardo Guterres, ainda se encontra em fase de instalação no Maranhão, no empreendimento conhecido como Projeto Gurupi, instalado no município de Centro Novo. As atividades de instalação foram iniciadas em janeiro deste ano, com previsão de que comece a operar em 2012. A previsão de investimentos no projeto é de R$ 300 milhões.
A vida útil da mina que será explorada pela Jaguar em Centro Novo é de 20 anos, gerando uma produção anual de 4.600 Kg de ouro e cinco milhões de toneladas de minério.
Ao avaliar os dois projetos instalados no Maranhão, o secretário Ricardo Guterres avaliou como excelente a visita, pois serviu para dar uma noção exata dos impactos positivos que a mineração está proporcionando na região.
"Um dos pontos importantes é o aproveitamento da mão de obra local, com o retorno aos municípios da área de abrangência das mineradoras de pessoas que tinham partido para outros estados em busca de oportunidades", destacou.
O secretário de Minas e Energia ressaltou que a visita aos dois projetos foi importante também para colher informações que serão utilizadas na elaboração de ações futuras do governo voltadas a este setor. "O Maranhão se confirma um grande produtor de ouro, pontuando em colocação de destaque no cenário econômico nacional", disse Guterres.
Relatório
Ao fim da visita, Jomar Feitosa solicitou aos técnicos das duas empresas que apresentem ao DNPM um novo relatório de reavaliação de reserva e um relatório final de pesquisa de áreas que ainda se encontravam em litígio e com indefinições processuais.
Jomar Feitosa também ressaltou a parceria entre o DNPM e a Secretaria de Minas e Energia e o apoio que o órgão vem recebendo do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e do Governo do Estado, o que gerou um salto de produtividade no estado, colocando o Maranhão em lugar de destaque na mineração nacional.
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