terça-feira, 14 de junho de 2011

Justiça não reconhece união entre mulher e milionário morto

O juiz Marcelo Chaves Espíndola, da comarca de Rio Bonito (Baixada Litorânea do Rio) julgou improcedente o pedido de reconhecimento de união estável entre Adriana Ferreira Almeida e Renné Senna. Ele foi morto em 2007, dois anos após ganhar R$ 51,8 milhões na Mega-Sena. Ainda cabe recurso.
Deficiente físico --Senna, 54, teve duas pernas amputadas em consequência da diabetes-- o ex-lavrador foi morto com quatro tiros na cabeça em um bar, em Rio Bonito. Adriana é apontada como a mandante do crime.
O processo corre em segredo de Justiça.
A viúva teria se aliado a uma amiga e a quatro ex-seguranças do milionário para cometer o crime. São eles: o cabo da Polícia Militar Marco Antônio Vicente; o sargento Ronaldo Amaral de Oliveira, conhecido como China; o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira; a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira e o marido dela, o ex-PM Anderson Sousa.
Sousa foi chefe da segurança do milionário e, segundo as investigações, teria sido o autor dos disparos junto com Pereira.
Desde a morte de Renné, a cabeleireira trava uma batalha judicial com Renata Almeida Senna, única filha do milionário, pelos bens deixados pelo ex-lavrador. O pedido de reconhecimento de união estável foi feito pela própria acusada.
Em 2009, a filha da vítima disse, em depoimento, que o relacionamento do pai com a mulher começou no réveillon de 2005 para 2006, meses depois de Senna se tornar milionário.
A Folha não conseguiu localizar os advogados de Adriana para comentar a decisão.
Adriana chegou a passar alguns meses na prisão, mas responde ao processo em liberdade.

Fonte: Folha.Com
Edição: Antonio Luis

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