quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bebê passa a dormir a noite toda em poucos meses, diz estudo

A maioria dos pais que acabaram de receber um novo membro na família ficam preocupados com o fato de que os bebês vão demorar muito tempo para conseguirem dormir sem intervalos no sono. Pai e mãe ficam com medo de não conseguirem dormir tão cedo sem o problema. Mas quem passa por isso agora tem uma boa notícia: uma pesquisa comprovou que a criança provavelmente vai dormir a noite toda em poucos meses.

Pesquisadores da University of Canterbury, na Nova Zelândia, submeteram pais de 75 crianças a um questionário de acompanhamento diário sobre o sono do filho durante seis dias por mês, do nascimento aos 12 meses. Os resultados mostraram que aos 5 meses 50% das crianças eram capazes de dormir entre 22h e 6h.
Embora os resultados sejam animadores para os pais que já não lembram quando dormiram sem o desconforto pela última vez, o padrão de sono varia de criança para criança. Enquanto umas dormem o regulam mais rápido, outras demoram um pouco mais.

Para que os pequenos aprendam a dormir, é necessário rotina, ajuste de horários e paciência. Especialistas recomendam evitar os seguintes hábitos para fazer um criança de poucos meses de vida pegar no sono:

•Ninar bebê no colo diariamente (o correto é colocá-los na cama ou berço e ler por uns 15 minutos ou cantarolar embalando-o pelo mesmo tempo);

•Evite perambular com a criança pela casa no carrinho de bebê, ou sacudir o bebê para que ele pegue no sono;

•Nada de passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir;

•Não ofereça mamadeira ou chá a cada choramingo, elas só podem existir se fizerem parte do ritual;

•Pode ser uma delícia, mas não é correto ficar abraçados, lendo até eles dormirem. Você deve deixar o quarto deles quando estiverem sonolentos, mas ainda acordados. Eles devem perceber que estão sozinhos, para não se assustar quando despertarem no meio da noite;

•Nada de inventar situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão.

Por: Éverton Oliveira/Saúde Plena/Correio Braziliense
Edição: Antonio Luis

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