terça-feira, 17 de maio de 2011

Padrasto engravida a enteada de apenas dez anos na Bahia

Às vésperas do Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual Infanto Juvenil, na quarta-feira (18), investigadores da Delegacia Territorial do município de Ribeira do Pombal, a 271 km de Salvador (BA), conseguiram impedir que uma menina de apenas dez anos continuasse sendo abusada pelo próprio padrasto, de 39 anos, preso no fim de semana. As informações são do Itapoan Online.
Grávida de três meses, a criança era molestada pelo suspeito desde os oito anos de idade com a conivência da mãe, que presenciou por diversas vezes o companheiro abusando sexualmente da menina.
O delegado Equiber dos Santos Alves, titular de Ribeira do Pombal, providenciou a captura do homem no mesmo dia em que o crime chegou ao seu conhecimento. A diretora da escola frequentada pela vítima percebeu mudanças no corpo da criança, como o aumento do volume dos seios e do ventre, entrando em contado com o Conselho Tutelar, que acionou a polícia.

Verminose

Quando questionada sobre a possibilidade de estar grávida, a menina disse à diretora escolar que havia sido orientada pela mãe a negar a gestação e afirmar que estava com verminose. A polícia apurou que o padrasto e a mãe chegaram a levar a criança até um posto de saúde com o objetivo de provocar um aborto.
Ouvida na delegacia, a garota contou que o suspeito que violentou-a pela primeira vez há dois anos, aproveitando-se da ausência de sua mãe, que havia saído para trabalhar. Num imóvel de dois cômodos ocupado pela família havia duas camas de casal no quarto. O homem revezava-se dormindo com a companheira em uma das camas e com a criança no outro leito.
Segundo o delegado, a mãe da garota está foragida e também responderá na Justiça por ter negligenciado os abusos cometidos contra sua própria filha. Ela já teve a prisão decretada pela Justiça e o companheiro segue custodiado na carceragem da 18ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior) e responderá por estupro de vulnerável.
A Justiça estuda a possibilidade de interromper a gravidez da menina, considerada de risco. Ela está abrigada na Casa de Passagem do Conselho Tutelar local, onde vem recebendo acompanhamento médico e psicológico.

Fonte: R7
Edição: Antonio Luis

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