Jornalista foi morto a tiros na Avenida Litorânea no dia 23 de março.
Missa de um mês da morte do jornalista ocorre nesta quarta-feira (23).
A morte do jornalista Décio Sá completa um mês na próxima quarta-feira (23). Décio Sá foi morto a tiros em um bar, na Avenida Litorânea, em São Luís. Um homem que estaria seguindo o jornalista desde a sua saída da redação do jornal O Estado até a praia, entrou no bar e efetuou cinco disparos. O jornalista morreu no local.
Até agora a polícia do Maranhão diz não ter pistas do executor e do mandante do crime, mas garante que o assassinato foi um crime de encomenda e segue investigando o caso. A polícia ainda não decidiu se prorrogará ou não o inquérito que investiga o crime. O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, admitiu que a prorrogação do inquérito é um procedimento normal quando há complexidade na elucidação de casos. "Esse é um procedimento de praxe, o pedido de prorrogação de um inquérito, quando não está concluído em 30 dias, como é o do jornalista Décio Sá. Contudo, não daremos nenhuma informação já que as investigações seguem sob sigilo", disse.
A missa de um mês da morte do jornalista será amanhã (23), na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Monte Castelo, às 17h.
Investigação
Poucos dias após o crime, a polícia teve acesso à imagens de câmeras de circuitos de segurança, do percurso feito pelo jornalista, entre a sua saída do seu local de trabalho até a Avenida Litorânea. Além disso, o assassino deixou cair, no momento da fuga, o carregador da arma pistola usada no crime, que também está em poder da polícia.
No último dia 5, foi realizada a Operação Verredura, na Avenida Litorânea, onde gentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), policiais civis e peritos estiveram próximos ao local do assassinato para procurar, doze dias após o assassinato, outros indícios e pistas que pudessem ter sido deixados pelo autor do crime.
Foi decretada a prisão temporária de dois suspeitos, no dia 26 de março, que, segundo a polícia, estariam envolvidos com o assassinato. Não foi divulgada, até agora, nenhuma informação sobre o depoimento dos suspeitos. A polícia chegou aos dois homens por meio de informações do Disque-Denúncia e com base nas características físicas detalhadas pelas testemunhas do assassinato, que prestaram depoimento.
Um dos suspeitos foi apontado pela maioria das testemunhas como tendo envolvimento na morte do jornalista. O secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégicos, Laércio Costa, também confirmou, na ocasião, que um deles pode ter ajudado na fuga do assassino.
No dia 27 de abril Aluísio Mendes decretou sigilo absoluto nas investigações. Segundo o secretário, a medida foi tomada para não atrapalhar as investigações com relatos desencontrados ao Disque-Denúncia, e também para preservar a integridade do executor do crime, já que ele é peça fundamental para que a polícia possa chegar ao mandante do crime.
Depoimentos de três testemunhas do assassinato vazaram na internet no dia 1º de maio. Os depoimentos relataram parte da dinâmica do crime, como a entrada do assassino e como foi feita a abordagem ao jornalista. Após a quebra de sigilo, o Tribunal de Justiça decidiu apurar como os depoimentos foram parar na internet.
Inquérito
Na última quinta-feira (16), o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, admitiu, em entrevista ao G1 MA, que o inquérito sobre a morte do jornalista deverá ser prorrogado.
A prorrogação do inquérito é um procedimento normal quando há complexidade na elucidação de casos, segundo o secretário. "Esse é um procedimento de praxe, o pedido de prorrogação de um inquérito, quando não está concluído em 30 dias, como é o do jornalista Décio Sá. Contudo, não daremos nenhuma informação já que as investigações seguem sob sigilo", disse Mendes.
Fonte: G1
Edição: Antonio Luis
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