Pesquisa detalha estratégia de protozoário para infectar glóbulo vermelho
Fêmea de mosquito do gênero Anopheles, que transmite a malária, pica a pele humana (Getty Images)
Pesquisadores americanos descobriram como o parasita da malária consegue infectar os glóbulos vermelhos do sangue em seres humanos. A descoberta vai guiar pesquisas para desenvolver vacinas e tratamentos para essa doença infecciosa, que mata mais de um milhão de pessoas por ano no mundo, sobretudo na África.
Transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas infectadas, a malária é uma das mais graves doenças tropicais. No Brasil, ocorrem de 300 a 500 mil casos por ano, sendo mais de 90% na região amazônica.
Protozoários do gênero Plasmodium são os responsáveis por causar a malária. Após entrarem no corpo, eles procuram as hemácias, ou glóbulos vermelhos do sangue. Uma vez infectados, esses glóbulos se colam às paredes dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação do sangue. Quando isso acontece no cérebro, ocorre a forma mais grave da malária, a maior responsável pelas mortes, sobretudo em crianças com menos de 5 anos.
A forma como as hemácias são infectadas foi descoberta pelos cientistas do Centro de Doenças Raras e Negligenciadas da Universidade Notre Dame e da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo eles, o primeiro passo do protozoário ao se colar à membrana da célula humana é se vincular a um lipídio chamado fosfatidilinositol 3-fosfato.
Esse lipídio permite ao protozoário ter acesso ao retículo endoplasmático da célula, um compartimento onde são produzidas as proteínas de que as hemácias precisam. Até agora, afirmam os cientistas, pensava-se que uma enzima chamada Plasmepsin V era o alvo do protozoário. Mas eles perceberam que a participação dessa enzima é posterior à infecção do lipídio. A equipe agora vai pesquisar formas de bloquear o acesso do protozoário ao lipídio.
Fonte: Veja Online
Edição: Antonio Luis
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Protozoários do gênero Plasmodium são os responsáveis por causar a malária. Após entrarem no corpo, eles procuram as hemácias, ou glóbulos vermelhos do sangue. Uma vez infectados, esses glóbulos se colam às paredes dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação do sangue. Quando isso acontece no cérebro, ocorre a forma mais grave da malária, a maior responsável pelas mortes, sobretudo em crianças com menos de 5 anos.
A forma como as hemácias são infectadas foi descoberta pelos cientistas do Centro de Doenças Raras e Negligenciadas da Universidade Notre Dame e da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo eles, o primeiro passo do protozoário ao se colar à membrana da célula humana é se vincular a um lipídio chamado fosfatidilinositol 3-fosfato.
Esse lipídio permite ao protozoário ter acesso ao retículo endoplasmático da célula, um compartimento onde são produzidas as proteínas de que as hemácias precisam. Até agora, afirmam os cientistas, pensava-se que uma enzima chamada Plasmepsin V era o alvo do protozoário. Mas eles perceberam que a participação dessa enzima é posterior à infecção do lipídio. A equipe agora vai pesquisar formas de bloquear o acesso do protozoário ao lipídio.
Fonte: Veja Online
Edição: Antonio Luis
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