Ronaldinho Gaúcho |
- Continuamos na mesma, com negociações em andamento. Existe dificuldade porque o planejamento das empresas começou em julho ou agosto do ano passado. Os contratos costumam ser negociados a partir de outubro. O Ronaldinho veio em janeiro, estreou em fevereiro. Vai fazer dois meses da estreia agora. A chegada dele supervalorizou o Flamengo - justificou o diretor de marketing do clube, Harrison Baptista.
Vale lembrar que em outubro do ano passado o Flamengo tomou conhecimento de que o contrato com a Batavo não seria renovado.
Inicialmente, o clube pedia cerca de R$ 30 milhões para o patrocinador master. Agora, já trabalha com a ideia de vender o espaço principal da camisa por R$ 15 milhões e a barra do uniforme por R$ 8 milhões.
Inicialmente, o clube pedia cerca de R$ 30 milhões para o patrocinador master. Diante da dificuldade em achar interessados, o departamento de marketing já trabalha com a ideia de vender o espaço principal da camisa por R$ 15 milhões e a barra do uniforme por R$ 8 milhões. O prazo para fechar com uma empresa chegou a ser estipulado para o fim de março, mas já não há uma data para resolver a questão.
Na estreia de Ronaldinho, no dia 2 de fevereiro, o clube faturou R$ 900 mil com os patrocínios pontuais da Visa e da Cielo. Depois, o marketing rubro-negro decidiu estampar o endereço do site oficial do Flamengo na camisa. Na fase final do Campeonato Carioca, o clube venderá novamente o espaço para as partidas decisivas.
- Não acho que esteja demorando. O próprio mercado dita o ritmo - completou Harrison.
O problema é que depois de conseguir um acordo, o novo patrocinador ainda terá que passar pela votação do conselho deliberativo do clube.
Quando contratou Ronaldo, no fim de 2008, o Corinthians ficou quatro meses sem patrocínio master. Acertou alguns contratos pontuais até fechar com o patrocinador principal. Já o São Paulo serve como exemplo positivo. Para a estreia de Rivaldo, o clube fechou com a Visa. Na apresentação de Luis Fabiano, na terça-feira, além do patrocinador master, a camisa já exibia diversas outras marcas.
Depois de conseguir um acordo, o novo patrocinador ainda terá que passar pela votação do conselho deliberativo do Flamengo.
Em 2010, sem Ronaldinho, o contrato com a Batavo rendeu R$ 22 milhões para o Rubro-Negro. Atualmente, o clube tem garantido R$ 8 milhões do BMG e mais R$ 2 milhões da TIM, valor que ainda não caiu na conta. Sábado, na partida contra o Duque de Caxias, às 18h30m, no Engenhão, a marca ainda não aparecerá no número da camisa.
O clube esperava arrecadar R$ 200 milhões em quatro anos com camisa, licenciamentos e publicidade. Mas as contas começam a não bater.
Considerando os R$ 30 milhões recebidos no ano passado (soma dos contratos com Batavo e BMG) como ponto de partida, a divisão da quantia excedente seria feita da seguinte forma: 50% para Ronaldinho; 30% para o Flamengo e 20% para a Traffic. A parceira do clube na contratação do craque está no mercado em busca de um parceiro e pode faturar também 15% de comissão de agência se intermediar o negócio. Sem o acerto, até o jogador deixa de ganhar dinheiro. A empresa paga a maior fatia dos salários do camisa 10, enquanto o Rubro-Negro arca com R$ 250 mil.
Novos uniformes de viagem estão para ser confeccionados pela Olympikus, mas a fornecedora de material esportivo também aguarda a definição do patrocinador master. Além do patrocínio, o marketing do Flamengo ainda não arrecadou dinheiro com produtos licenciados utilizando a imagem de Ronaldinho Gaúcho. Existem ideias de confecção de bonecos do camisa 10, boinas, entre outros. Todos eles ainda no papel, nenhum nas prateleiras.
Fonte: Globo Esporte
Edição: Antonio Luis
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