O Hospital de Urgências de Teresina - HUT está funcionando no limite, com todos os leitos ocupados. Se não bastasse isso, no final de semana a situação piorou, quando a demanda de pacientes aumentou 30% e muitos deles tiveram que esperar dentro das ambulâncias porque não havia vaga dentro do hospital. Foram 880 pacientes atendidos em três dias, totalizando uma média de 293 atendimentos diários. Normalmente, o HUT atende a 230 pacientes por dia e no carnaval a estimativa é que esse número aumente para 400.
A situação do hospital foi o centro da discussão durante uma reunião realizada ontem, pela manhã no Ministério Público, quando foram apresentados os resultados de um levantamento realizado em dezembro de 2010 nos principais hospitais do Estado. A reunião contou com a presença de representantes do município e do Estado, bem como dos auditores que participaram da vistoria. A discussão foi coordenada pelas promotoras Denise Aguiar e Miriam Lago.
"O relatório mostra que os problemas são os mesmos, sendo que no interior do Estado as disparidades são maiores. Porém, o relatório não revela a superlotação do HUT. Sem dados reais, o hospital deixa até de receber a verba prevista", ressaltou a promotora Denise Aguiar. A promotora Miriam Lago ressaltou que os gestores dispõem agora de um diagnóstico preciso, inédito, que pode dar o suporte necessário na implementação de medidas para solucionar o problema.
O superintendente da Secretaria Estadual de Saúde, Ernani Maia, destacou dois problemas que interferem nos hospitais regionais do Estado. O primeiro deles é a deficiência no faturamento das contas médicas, que afeta os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e o segundo é o funcionamento do sistema de regulação. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, afirmou que é preciso tentar sistematizar a relação do HUT com a rede.
"Infelizmente até agora não conseguimos a remoção permanente dos pacientes. Houve um mutirão que não deu resultado. Precisamos encontrar uma saída, não dá para continuar assim, a solução está na rede pública", disse.
A diretora do HUT, Clara Leal, afirmou que nesse primeiro momento a idéia é possibilitar a transferência de pacientes do HUT para o Hospital Getúlio Vargas, para o hospital da Polícia Militar e para os 10 hospitais da rede municipal. A proposta foi apresentada na reunião e a direção do HGV e do HPM ficou de dá um posi-cionamento para a questão até quinta-feira, quando acontece outra reunião no Ministério Público. A preocupação nesse primeiro momento é justamente com o aumento do atendimento durante o carnaval.
"Estamos buscando uma alternativa para tentarmos pelo menos diminuir a superlotação. Os diretores vão dizer se a me-dida é viável, pois não basta garantir só o leito. Essa é uma ação emergencial", disse a diretora.
Fonte: Diário do Povo
Edição: AntonioLuis
A situação do hospital foi o centro da discussão durante uma reunião realizada ontem, pela manhã no Ministério Público, quando foram apresentados os resultados de um levantamento realizado em dezembro de 2010 nos principais hospitais do Estado. A reunião contou com a presença de representantes do município e do Estado, bem como dos auditores que participaram da vistoria. A discussão foi coordenada pelas promotoras Denise Aguiar e Miriam Lago.
"O relatório mostra que os problemas são os mesmos, sendo que no interior do Estado as disparidades são maiores. Porém, o relatório não revela a superlotação do HUT. Sem dados reais, o hospital deixa até de receber a verba prevista", ressaltou a promotora Denise Aguiar. A promotora Miriam Lago ressaltou que os gestores dispõem agora de um diagnóstico preciso, inédito, que pode dar o suporte necessário na implementação de medidas para solucionar o problema.
O superintendente da Secretaria Estadual de Saúde, Ernani Maia, destacou dois problemas que interferem nos hospitais regionais do Estado. O primeiro deles é a deficiência no faturamento das contas médicas, que afeta os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e o segundo é o funcionamento do sistema de regulação. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, afirmou que é preciso tentar sistematizar a relação do HUT com a rede.
"Infelizmente até agora não conseguimos a remoção permanente dos pacientes. Houve um mutirão que não deu resultado. Precisamos encontrar uma saída, não dá para continuar assim, a solução está na rede pública", disse.
A diretora do HUT, Clara Leal, afirmou que nesse primeiro momento a idéia é possibilitar a transferência de pacientes do HUT para o Hospital Getúlio Vargas, para o hospital da Polícia Militar e para os 10 hospitais da rede municipal. A proposta foi apresentada na reunião e a direção do HGV e do HPM ficou de dá um posi-cionamento para a questão até quinta-feira, quando acontece outra reunião no Ministério Público. A preocupação nesse primeiro momento é justamente com o aumento do atendimento durante o carnaval.
"Estamos buscando uma alternativa para tentarmos pelo menos diminuir a superlotação. Os diretores vão dizer se a me-dida é viável, pois não basta garantir só o leito. Essa é uma ação emergencial", disse a diretora.
Fonte: Diário do Povo
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