Amigo e ex-secretário de Bruno, Macarrão disse que não falou antes sobre esse fato porque seus advogados não permitiram que ele falasse em juízo. A declaração confirma o que a Polícia Civil mineira já comprovara por meio de exames de DNA. Macarrão não falou em que condições esse sangue apareceu no carro.
Mais de um ano após o desaparecimento e possível morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, disse à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas que o sangue encontrado no carro do jogador era mesmo da mulher desaparecida.
Macarrão foi ouvido pelo deputado estadual Durval Angelo (PT) após a comissão ter sido chamada para ouvir relatos sobre supostas ameaças que Macarrão estaria sofrendo na prisão.
No depoimento que deu à juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), em novembro passado, Bruno já havia falado sobre o sangue no carro. Na ocasião, ele atribuiu o fato a um suposto ferimento em Eliza por causa de um soco que um adolescente teria dado na sua ex-amante.
A versão de Bruno, porém, não bate com a versão dada pela polícia para os fatos. Na história contada por ele à juíza, Macarrão foi pegar Eliza em um hotel no Rio de Janeiro para levá-la ao apartamento do goleiro, porque sua ex-amante teria concordado em ir, por vontade própria, a Belo Horizonte no dia seguinte. O primo adolescente dele estava no carro e se desentendeu com Eliza, dando-lhe um soco. Bruno disse que essa versão lhe foi contada por Macarrão.
Foi depois que Macarrão retirou Eliza do hotel e a levou para um restaurante, na companhia do adolescente, que ocorreu a briga dentro do carro, uma Land Rover, onde a perícia encontrou sangue da ex-amante do jogador.
Bruno disse que na briga o nariz dela sangrou, e o braço do adolescente também ficou ferido.
Na noite seguinte, ao chegar em casa após o jogo do Flamengo, Bruno disse que estavam na sua casa a ex-namorada Fernanda Gomes de Castro, Macarrão, o adolescente, Eliza e o bebê. Foi aí, conforme disse, que soube dos detalhes do acontecera no dia anterior.
A partir disso, alegou que Eliza passou a exigir R$ 50 mil. Disse que ofereceu R$ 30 mil e ela aceitou, mas por não confiar que ele depositaria o dinheiro, decidiu viajar para Belo Horizonte. Segundo Bruno, ela pegaria o dinheiro e iria viajar.
O adolescente primo de Bruno, que cumpre medida sócio-educativa em uma instituição em Belo Horizonte, depois de mudar por diversas vezes seus depoimento, disse perante a Justiça que agrediu Eliza dentro do carro quando estavam na estrada para Belo Horizonte, não no Rio.
A polícia sustenta que o sangue na Land Rover é a prova de que Eliza foi sequestrada pelos acusados do crime e depois morta. Todos eles negam essa versão.
Bruno e Macarrão estão presos desde julho do ano passado. Cumprem prisão preventiva na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de BH). Ele e mais oito pessoas são acusadas pelo envolvimento no sequestro, suposto assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio.
Também estão presos Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio). Eles devem ir a júri popular no ano que vem.
Fonte: Folha.com
Edição: Antonio Luis
Mais de um ano após o desaparecimento e possível morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, disse à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas que o sangue encontrado no carro do jogador era mesmo da mulher desaparecida.
Mastrangelo Reino-16.jul.10/Folhapress |
Luiz Henrique, o Macarrão, amigo e funcionário de Bruno, suspeito de ter particapado do suposto assassinato de Eliza |
No depoimento que deu à juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), em novembro passado, Bruno já havia falado sobre o sangue no carro. Na ocasião, ele atribuiu o fato a um suposto ferimento em Eliza por causa de um soco que um adolescente teria dado na sua ex-amante.
A versão de Bruno, porém, não bate com a versão dada pela polícia para os fatos. Na história contada por ele à juíza, Macarrão foi pegar Eliza em um hotel no Rio de Janeiro para levá-la ao apartamento do goleiro, porque sua ex-amante teria concordado em ir, por vontade própria, a Belo Horizonte no dia seguinte. O primo adolescente dele estava no carro e se desentendeu com Eliza, dando-lhe um soco. Bruno disse que essa versão lhe foi contada por Macarrão.
Foi depois que Macarrão retirou Eliza do hotel e a levou para um restaurante, na companhia do adolescente, que ocorreu a briga dentro do carro, uma Land Rover, onde a perícia encontrou sangue da ex-amante do jogador.
Bruno disse que na briga o nariz dela sangrou, e o braço do adolescente também ficou ferido.
Na noite seguinte, ao chegar em casa após o jogo do Flamengo, Bruno disse que estavam na sua casa a ex-namorada Fernanda Gomes de Castro, Macarrão, o adolescente, Eliza e o bebê. Foi aí, conforme disse, que soube dos detalhes do acontecera no dia anterior.
A partir disso, alegou que Eliza passou a exigir R$ 50 mil. Disse que ofereceu R$ 30 mil e ela aceitou, mas por não confiar que ele depositaria o dinheiro, decidiu viajar para Belo Horizonte. Segundo Bruno, ela pegaria o dinheiro e iria viajar.
Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress | ||
Goleiro Bruno Fernandes fala sobre suposta extorsão de juíza na Assembleia Legislativa de Minas Gerais |
A polícia sustenta que o sangue na Land Rover é a prova de que Eliza foi sequestrada pelos acusados do crime e depois morta. Todos eles negam essa versão.
Bruno e Macarrão estão presos desde julho do ano passado. Cumprem prisão preventiva na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de BH). Ele e mais oito pessoas são acusadas pelo envolvimento no sequestro, suposto assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio.
Também estão presos Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio). Eles devem ir a júri popular no ano que vem.
Fonte: Folha.com
Edição: Antonio Luis
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